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Síria reage porque é pela fornteira que entram as armas

Síria reage contra missão da ONU na fronteira do Líbano
Bashar Assad, presidente da Síria
Em entrevista para TV, Assad foi contra missão da ONU
O ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Erkki Tuomioja, disse nesta quarta-feira que a Síria ameaçou fechar a fronteira com o Líbano, caso uma missão das Nações Unidas seja enviada para o local.

As declarações foram feitas por Tuomioja após um encontro com o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Al-Moualem, na capital finladesa Helsinki.

Em entrevista a um canal de televisão dos Emirados Árabes Unidos, o presidente da Síria, Bashar Assad, mostrou-se contrário ao envio de tropas da ONU para a fronteira entre os dois países.

Segundo ele, uma missão da ONU na fronteira provocaria inimizade entre a Síria e o Líbano.

"Isso é um desrespeito à soberania libanesa e uma posição hostil", afirmou o presidente sírio.

A Síria tem sido acusada por Israel de fornecer armas ao grupo xiita libanês Hezbollah através da fronteira.

Isso é um desrespeito à soberania libanesa e uma posição hostil
Bashar Assad, presidente da Síria

De acordo com o governo israelense, os foguetes disparados pelo Hezbollah contra Israel durante o recente conflito no Líbano teriam sido contrabandeados pelos sírios.

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, já indicou que não pretende interromper o bloqueio naval e aéreo ao Líbano até que as tropas da ONU assumam parte da fronteira.

Pressão israelense

Em Paris, a ministra do Exterior do país, Tzipi Livni, pediu rapidez no envio da força de paz ampliada da ONU ao Líbano, advertindo que a situação na área é "explosiva".

O tempo está se esgotando para a aplicação da resolução de cessar-fogo da ONU, disse a ministra após encontros na França nesta quarta-feira.

As declarações de Livni são feitas em um momento em que representantes dos 25 países-membros da União Européia (UE) estão reunidos em Bruxelas, na Bélgica, para discutir contribuições dos países-membros à força multinacional.

As negociações internacionais para a formação de uma missão de 15 mil soldados têm sido difíceis e lentas. A ONU já manifestou decepção com a resposta dos países europeus.

Na sexta-feira, o secretário-geral Kofi Annan viajará para a Europa, onde se encontrará com políticos. Em seguida, ele vai ao Oriente Médio.

Na fronteira entre o Líbano e Israel, há registros de incidentes.

Na terça-feira, um soldado israelense foi morto e três ficaram feridos, devido a explosão de uma mina terrestre.

De acordo com a agência de notícias do governo libanês, tropas israelenses prenderam dois moradores da cidade de Rub Thalatheen, no sul do Líbano.

Na região de Shebaa, próximo da fronteira entre Líbano, Síria e Israel, houve disparos de tropas israelenses.



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Magal
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