A chefe da diplomacia israelense advertiu que a situação atual no sul do Líbano com a presença na região de efetivos do Exército israelense é "a mais sensível e explosiva possível", por isso pediu a rápida mobilização da Finul para ajudar o Exército libanês a recuperar "a soberania" do país.
Força internacional
O comitê de segurança da União Européia realiza uma reunião de emergência nesta quarta-feira em Bruxelas, na Bélgica, para discutir a participação do bloco nas forças de paz da ONU no Líbano. Participam do encontro os embaixadores dos 25 países-membros e altos oficiais militares.
A reunião foi pedida pela Itália, que pressiona outros países da União Européia para enviar mais tropas para formar um contingente europeu de até 9 mil soldados . O governo italiano já se comprometeu a colaborar com 3 mil.
Anistia Internacional
A Anistia Internacional acusou Israel de cometer crimes de guerra, afirmando que o país rompeu com as leis internacionais ao destruir a infra-estrutura libanesa durante sua recente guerra contra o Hezbollah. O relatório da organização será divulgado hoje em Londres.
Segundo o grupo de direitos humanos, evidências iniciais como o tipo e o escopo dos ataques israelenses, o grande número de baixas civis, os danos generalizados e as declarações das autoridades israelenses "indicam que a destruição foi deliberada e parte de uma estratégia militar, ao invés de danos colaterais".
"A escala de destruição foi fora do comum ", disse a pesquisadora da Anistia Donatella Rovera, que visitou o Líbano durante a guerra e é uma das autoras do relatório. "Há claras evidências de ataques desproporcionais e indiscriminados."
O grupo pede que a Organização das Nações Unidas (ONU) verifique se ambos os combatentes - Israel e o Hezbollah - descumpriram as leis internacionais. Além do relatório sobre a atuação de Israel, o grupo deve divulgar também uma análise sobre os atos da guerrilha libanesa.
Milhares de ataques
Segundo militares israelenses, desde o início da guerra em 12 de julho até o início do cessar-fogo, em 14 de agosto, mais de 7 mil ataques aéreos foram lançados contra alvos libaneses. Outros 2.500 bombardeios foram realizados pela marinha israelense. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Criança (Unicef), cerca de 1.183 pessoas morreram no Líbano - um terço desse total seriam crianças.
O relatório da Anistia cita ainda a "destruição generalizada de prédios, casas, serviços de água e eletricidade, estradas, pontes, fábricas e portos" que, se somado às declarações das autoridades israelenses, "sugere (a existência de) uma política de punição tanto ao governo libanês quanto à população civil em um esforço para incrementar às críticas ao Hezbollah".
O texto da Anistia Internacional destaca, entre outros, um comentário feito em 13 de julho pelo chefe do Estado Maior israelense, general Dan Halutz, de que "nada está a salvo no Líbano".
Reconstrução
O primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, assegurou hoje que o país prepara um plano para sua reconstrução , após reiterar que os bombardeios israelenses causaram "enormes danos". Em entrevista coletiva em Beirute, Siniora afirmou que especialistas preparam um estudo sobre os danos em Beirute e em outras áreas do Líbano, e que ele entrou em contato com os "países amigos" para discutir a reconstrução.
O primeiro-ministro disse que a reconstrução deve ser realizada com "transparência e sem esbanjar o dinheiro da ajuda". "O que os israelenses fizeram é catastrófico. Eles abriram as portas do inferno e da destruição", disse o primeiro-ministro, que agradeceu a ajuda enviada ao Líbano por países como a Arábia Saudita e o Catar.
Soldados morto
O Exército israelense confirmou que um militar morreu e três ficaram feridos, dois deles gravemente, em uma "operação" no sul do Líbano, na madrugada de terça-feira para quarta-feira. "Um militar morreu e três ficaram feridos, dois deles em situação grave, na explosão de uma mina quando retornavam de uma operação no sul do Líbano", disse um porta-voz do Exército.
Três soldados libaneses morreram hoje na explosão de uma mina no sul do Líbano enquanto trabalhavam desativando explosivos, informou uma fonte do Exército. Os três militares morreram quando desativavam bombas em uma
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Magal
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