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Israel mata dois militantes do Hezbollah

Israel mata dois militantes do Hezbollah
 
Casa bombardeada no Líbano
Cessar-fogo está em vigor há uma semana
O Exército israelense afirmou nesta segunda-feira que matou dois militantes do grupo xiita Hezbollah em confrontos no sul do Líbano, uma semana depois do início de um cessar-fogo aceito pelos dois lados.

Os militares dizem que abriram fogo quando um grupo de três homens armados se aproximou "de forma ameçadora" de uma posição militar israelense na região de Naqoura. O terceiro homem teria sobrevivido.

Um porta-voz do Exército disse que o incidente não constituía violação da trégua porque os soldados estavam agindo em "legítima defesa".

Já o Hezbollah não confirmou se houve confronto.

Segundo a imprensa de Israel, até 12 militantes do grupo e um soldado israelense foram mortos desde que o cessar-fogo começou a vigorar, há uma semana.

Liderança italiana

Ainda nesta segunda-feira, o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, disse que o seu país estaria disposto a liderar as forças da ONU no Líbano.

Prodi disse ter comunicado a sua intenção ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que, segundo ele, decidirá até o fim desta semana quem vai liderar as tropas multinacionais.

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, havia pedido a Prodi para que a Itália assumisse o comando da força, durante uma conversa telefônica no domingo.

Olmert pediu que os soldados italianos patrulhem a fronteira entre o Líbano e a Síria, que Israel afirma estar contrabandeando armas para a milícia libanesa Hezbollah.

A força da ONU deve trabalhar em conjunto com uma, também de 15 mil soldados, do Exército libanês.

A França lidera a atual força de 2 mil homens da ONU no sul do Líbano, a Unifil, e anunciou que está disposta a manter a liderança até fevereiro de 2007.

Mas o governo francês anunciou o envio de apenas 200 soldados, frustrando as expectativas da organização.

Fontes do governo italiano haviam indicado na sexta-feira que o país deve contribuir com um contingente de três mil soldados - um dos maiores da força internacional, que deve totalizar 15 mil.

Prodi sugeriu nesta segunda-feira, porém, que a liderança italiana estaria condicionada a uma nova resolução da ONU - coisa que a entidade já indicou considerar desnecessária.

Ele qualificou de "prudente" a proposta do presidente americano, George W. Bush, de que seja votada uma nova resolução que estabeleça um mandato robusto, "com termos precisos e uma aliança completa e muito clara".

A suposta falta de clareza nos termos do mandato foi mencionada por outros países como um obstáculo à sua participação na força de paz.

Bangladesh, por exemplo, informou nesta segunda-feira que havia oferecido dois batalhões para a missão da ONU, mas avisou que não iria se comprometer até que as regras do envio de tropas ficassem mais claras.

A ressalva seguiu declarações de Israel de que países muçulmanos com os quais os israelenses não têm relações diplomáticas - o que é o caso de Bangladesh - não eram bem-vindos nas forças de paz.

Discussões

Os enviados da ONU Terje Roed-Larsen e Vijay Nambiar participaram nesta segunda-feira de uma série de reuniões com ministros israelenses para discutir a a aplicação do cessar-fogo.

Antes de Israel divulgar o confronto desta segunda-feira, Roed-Larsen disse que teve uma conversa construtiva com a ministra do Exterior israelense, Tzipi Livnu, e ressaltou que há razão para otimismo no tocante à continuidade do cessar-fogo.

No domingo, ele havia advertido que violações na trégua poderiam fazer com que a situação avance rapidamente para "o abismo da violência e do derramamento de sangue".

O jornal libanês An-Nahar citou também uma declaração de Roed-Larsen na qual ele teria dito que um ataque israelense no Vale de Bekaa, no Líbano, no sábado "não ajuda a manter o frágil cessar-fogo e não vai encorajar possíveis participantes a contribuir com soldados para a nova força internacional".

Críticas

Em Israel, aumentam as críticas ao governo pela maneira como conduziu a campanha militar no Líbano.

Centenas de reservistas israelenses divulgaram uma carta aberta acusando o governo e as Forças Armadas de falta de liderança.

Mesmo tendo supostamente sido mandados para a batalha sem água, comida e equipamentos suficientes, os reservistas afirmaram que sempre estariam prontos para arriscar a vida por Israel.

"Mas há uma coisa que não estamos dispostos a aceitar: indecisão", escreveram eles na carta enviada ao ministro da Defesa e ao Chefe do Estado-Maior.

Os reservistas também organizaram um protesto nesta segunda-feira em frente ao gabinete do primeiro-ministro Ehud Olmert.

Em outro sinal de reprovação das ações de Israel, um grupo de parentes de soldados mortos no conflito pediu a demissão de Olmert, alegando que os objetivos da guerra não tinham sido atingidos e que seus filhos haviam morrido por nada.



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Magal
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