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Israel espera que Rússia deixe de exportar mísseis à Síria

O Governo de Israel mostrou "provas contundentes" ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, de que foguetes antitanque do tipo "Cornet", entre outros, adquiridos em seu país pela Síria, foram entregues à milícia do Hisbolá, informa hoje o jornal "Maariv".

De acordo com a publicação, fontes do Exército não identificadas informaram que representantes de Israel em Moscou mostraram a Putin "provas contundentes" sobre o assunto, como guias de carga escritas em cirílico, língua falada na Rússia.

Putin havia assegurado ao Governo israelense que as armas que seu país exporta à Síria, um cliente tradicional de Moscou, não chegariam ao poder dos milicianos fundamentalistas libaneses do Hisbolá.

Com esses foguetes antitanque "Cornet" e com os lança-granadas "RPG 29" da indústria militar russa, os milicianos causaram numerosas vítimas entre os soldados israelenses durante os conflitos ocorridos entre o Estado judeu e os milicianos libaneses.

Os enviados do Governo israelense mostraram a Putin e a oficiais das Forças Armadas russas fotografias dos foguetes confiscados dos milicianos, e que haviam sido enviados ao Exército da Síria.

Segundo o jornal, Israel espera que o presidente russo intervenha para impedir a transferência ao Hisbolá das armas exportadas à Síria, que em breve deve receber um novo carregamento.

Uma unidade de elite do Exército israelense efetuou na madrugada de sábado uma operação armada nas proximidades da localidade libanesa de Baalbek, com o intuito de impedir a entrada de armas para o Hisbolá.

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, falou neste sábado para o secretário-geral da ONU, Kofi Annan (que deve viajar na próxima semana para a região), que a missão de impedir o contrabando de armas para o Hisbolá é uma obrigação do Governo libanês, e da força multinacional das Nações Unidas, segundo sua interpretação da resolução do Conselho de Segurança.

A operação armada foi qualificada por Annan e pelo Governo do Líbano como uma violação do cessar-fogo.

O ministro da Defesa, Amir Peretz, afirmou na noite deste sábado que "não foi uma violação do cessar-fogo, mas de um ato de auto-defesa", pois seu objetivo "foi impedir o rearmamento do Hisbolá", que se nega a depor as armas, contrariando o estipulado pela Resolução 1701.

Os ministros de Estado de Israel rejeitaram hoje, durante a reunião semanal do Governo, as acusações do Líbano e de Annan sobre a incursão no território libanês.



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Magal
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