
As forças armadas de Israel bombardearam nesta sexta-feira mais uma vez o aeroporto internacional Rafik Hariri, de Beirute, no Líbano. O bombardeio obrigou a companhia aérea libanesa Middle East Airlines (MEA) a enviar seus aviões para países vizinhos, segundo rádios locais.
O novo bombardeio aconteceu às 11h (5h de Brasília). Ainda não se sabe se foi feito pela aviação ou pela marinha de Israel.
Longas colunas de fumaça saíam dos depósitos de combustível do aeroporto, perto dos subúrbios do sul de Beirute, reduto do grupo terrorista e partido político Hizbollah.
Foi o terceiro ataque israelense contra o aeroporto de Beirute. Na quinta-feira, foram bombardeadas as pistas leste e oeste, e à noite dois depósitos de combustível.
Bombardeio
Israel intensificou seus ataques contra a infra-estruturas no Líbano, bombardeando a estrada que liga Beirute a Damasco, uma central elétrica e várias reservas de combustível, além do comando do grupo terrorista e partido político Hizbollah nos subúrbios do sul da capital libanesa.
Pelo menos três pessoas morreram no ataque. A ofensiva israelense começou há três dias, como forma de tentar forçar a libertação de dois soldados seqüestrados pelo Hizbollah.
A gravidade da crise, a pior no Oriente Médio dos últimos anos, levou o Conselho de Segurança da ONU a convocar para esta sexta-feira uma reunião de urgência, a pedido de Beirute. Os representantes libaneses pedem uma intervenção exigindo o fim imediato das agressões.
Nas últimas horas, vários países pediram moderação a Israel, entre eles os Estados Unidos. Contudo, o representante americano vetou uma resolução de condenação à operação militar na faixa de Gaza, a outra frente aberta pelo Governo israelense.
Gaza
O Exército israelense recolheu as tropas que estavam nas zonas centro e centro-sul da faixa de Gaza e agora mantém apenas o contingente próximo à fronteira com o Egito, para evitar a saída do soldado seqüestrado.
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Magal
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