"Nossos aviões, tanques e artilharia estão operando dentro do território libanês", declarou um porta-voz militar. O Hezbolá anunciou nesta quarta-feira a captura de dois soldados israelenses, em território libanês, na região de Aita al-Shaab, perto da fronteira, onde uma unidade havia penetrado no início da manhã.
Segundo a imprensa israelense, os dois soldados teriam sido seqüestrados em uma granja chamada Zarit, em território do Estado hebreu. "A resistência islâmica (braço armado do Hezbollah) anuncia a captura de dois soldados israelenses", informou a rede de televisão Al-Manar, que pertence ao partido integrista.
O Hezbolá acrescentou que os dois militares estão em um local seguro e poderão ser trocados por prisioneiros em Israel. Três grupos armados palestinos mantêm em cativeiro desde 25 de junho outro soldado israelense, em Gaza. Também exigem a libertação de centenas de mulheres, crianças e líderes encarcerados nas prisões do Estado hebreu em troca do oficial.
Além disso, o Hezbolá bombardeou as posições do Exército israelense, que ocupa a controversa região das granjas de Chebaa, no limite do Líbano, Síria e Israel, informaram fontes dos serviços de segurança de Tel Aviv.
Os ativistas do Hezbolá dispararam quase 30 obuses e morteiros contra as tropas israelenses. Israel respondeu com outros 20 obuses de tanque e disparos de artilharia. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou que aqueles que atacam o Estado hebreu "pagarão um preço alto".
"Existem pessoas que continuam colocando em risco nossa estabilidade, pessoas que desejam destruir nossa determinação. Porém, serão vencidos e pagarão um preço alto por seus atos", declarou Olmert.
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Magal
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