Hot Widget

Type Here to Get Search Results !

Aviação israelense bombardeia Líbano pelo quarto dia consecutivo

A aviação israelense continuou hoje, pelo quarto dia consecutivo, os bombardeios sobre território libanês, atingindo os arredores da cidade de Trípoli, no norte do país, enquanto um ataque da milícia Hisbolá a um navio israelense, a 16 quilômetros do litoral de Beirute, deixou quatro vítimas.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou hoje na cidade russa de São Petersburgo que a melhor maneira para acabar com a atual crise no Oriente Médio é "o Hisbolá depor as suas armas". Ele pediu à Síria que pressione a milícia para conseguir a paz.

Segundo as autoridades libanesas, nos últimos três dias morreram 65 pessoas devido aos bombardeios da aviação israelense. Pelo menos dez israelenses morreram em ataques da guerrilha libanesa.

As últimas três vítimas libanesas morreram hoje durante os bombardeios israelenses à região de Hermel, mo leste do país, perto da fronteira com a Síria, informaram fontes policiais.

A aviação de Israel atacou também as imediações de Trípoli, segunda maior cidade do país, próxima à fronteira com a Síria. Caças-bombardeiros dispararam ainda contra a localidade de Nahr el-Bared, segundo a rede libanesa LBC. Outro alvo foi uma ponte sobre o rio Oronto, que abastece de água o Líbano e a Síria.

Do lado israelense, quatro soldados da Marinha desapareceram depois de um avião não tripulado carregado de explosivos, lançado pelo Hisbolá, atingir ontem à noite um navio em frente à costa de Beirute.

A imprensa israelense informou hoje que o ataque ao navio de guerra, ancorado a cerca de 16 quilômetros do litoral libanês e com 80 soldados a bordo, provocou um incêndio e causou graves prejuízos.

Além disso, o Hisbolá retomou hoje os disparos de foguetes Katyusha contra localidades do norte de Israel. Ontem, uma mulher e seu neto de cinco anos morreram num ataque com foguetes a uma aldeia próxima à cidade de Safed.

No começo da manhã, dezenas de Katyushas foram disparados pela milícia libanesa contra as cidades de Naharia, Safed, Moshav Merón e nas Colinas de Golã, sem ferir ninguém.

O Conselho de Segurança da ONU evitou ontem à noite tomar medidas sobre a crise. O único consenso foi enviar uma missão, liderada pelo assessor especial Vijay Nambiar. O objetivo é tentar a libertação dos dois soldados israelenses capturados pelo Hisbolá e conseguir um cessar-fogo.

Numa sessão de caráter urgente, solicitada pelo Governo de Beirute, os 15 membros do Conselho se limitaram a expressar o seu apoio à missão enviada pelo secretário-geral, Kofi Annan.

O representante libanês, Nouhad Mahmoud, acusou Israel de lançar uma "brutal agressão" contra seu país "com o fim de pôr o Líbano de joelhos".

O embaixador de Israel, Dan Gillerman, justificou as ações de seu país como uma reação aos ataques do Hisbolá, baseado no Líbano, contra o território israelense.

O embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, ressaltou sua preocupação com a frágil democracia do Líbano. Ele voltou a pedir que o Governo libanês reprima o Hisbolá, e acusou a Síria de oferecer apoio material à milícia.

Na Síria, o Partido Árabe Socialista Baas, do presidente Bashar al-Assad, anunciou seu "absoluto apoio à resistência" no Líbano e nos territórios palestinos contra os ataques "bárbaros do inimigo" israelense, informou hoje a agência síria de notícias "Sana".

Em Gaza, um palestino morreu durante a madrugada, vítima de um ataque aéreo com helicópteros Apache do Exército israelense. Eles lançaram um míssil ar-terra na sede do Ministério da Economia e destruíram uma ponte na localidade de Al-Bureij.

O objetivo dos ataques é forçar o Hamas a libertar o soldado israelense Gilad Shalit, seqüestrado em 25 de junho por militantes de três grupos rebeldes.



--
Magal
Acesse:  http://hebreu.blogspot.com

Postar um comentário

0 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.

Top Post Ad

Below Post Ad

Ads Section