Reuters
JERUSALÉM - Israel vai enviar dois agentes de segurança do Shin Bet para testemunhar no julgamento, nos Estados Unidos, de um imigrante palestino que diz ter sido forçado a confessar atos terroristas, quando sob custódia israelense, disseram fontes de segurança de Israel nesta quarta-feira.
O testemunho deles ser a primeira participação pública num fórum estrangeiro de integrantes da ativa da agência israelense, cujas táticas têm sido censuradas por grupos pró-liberdades civis.Oficialmente conhecido como a Agência de Segurança Israelense, o Shin Bet realiza missões de contraterrorismo e contra-espionagem dentro do estado judaico e nos territórios ocupados.
Os agentes vão testemunhar no caso contra Mohammed Salah, acusado no ano passado em uma corte dos Estados Unidos, junto com outros dois imigrantes palestinos, por práticas econômicas ilegais. O objetivo dos três seria financiar o Hamas.
Salah, morador de Illinois e com origens na Cisjordânia, ficou preso cinco anos em Israel nos anos 1990, acusado de financiar o Hamas, que prega a destruição do estado judaico e promove atentados suicidas.
O advogado de Salah, Michael Deutsch, afirmou em Chicago que os agentes israelenses iriam provavelmente testemunhar durante uma audiência pré-julgamento, com início marcado para 6 de março.
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Jorge Magalhães
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