O atentado deixou 85 mortos e centenas de feridos. Foi o maior ataque à comunidade judaica desde a Segunda Guerra Mundial. "Conseguimos identificar o autor material do atentado contra a Amia", disse o promotor que cuida do caso, Alberto Nisman, a um grupo de jornalistas.
Até então, ninguém havia sido responsabilizado pelos ataques que demoliram o prédio da Associação Mutual de Israelitas Argentinos (Amia) no centro da capital argentina. Em setembro do ano passado, o julgamento que tentava provar a chamada "conexão local" terminou sem condenados, em meio a escândalos sobre pagamento de subornos ao juiz que conduziu o caso.
A investigação que culminou com a identificação do autor do ataque foi realizado pelo FBI e pela Secretaria de Inteligência argentina, com o testemunho de parentes de Hussein Berro nos Estados Unidos.