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Jihad Islâmico volta a atacar Israel

Atentado em mercado de Israel deixa 5 mortos e 30 feridos



Um homem-bomba matou cinco pessoas e feriu 30 nesta quarta-feira num mercado lotado da cidade costeira de Hadera, em Israel. Foi o primeiro atentado a bomba em Israel desde a retirada definitiva da Faixa de Gaza, que terminou em setembro. O grupo palestino Jihad Islâmico assumiu a autoria dos crimes.

Depois do assassinato de um de seus líderes por soldados israelenses na Cisjordânia, domingo, o grupo militante palestino Jihad Islâmico havia prometido vingança. O Jihad também foi o responsável pelos ataques com bombas contra uma casa noturna em Tel Aviv, em fevereiro, e na cidade de Netanya.

De acordo com o editor-chefe da BBC Brasil em Londres, Rogério Simões, ao assumir o atentado de hoje, o Jihad Islâmico disse continuar comprometido com o acordo de cessar-fogo firmado em março. "Segundo o grupo, o ataque de hoje foi uma retaliação à morte do líder Luay Saadi numa troca de tiros com tropas israelenses no domingo, mas o cessar-fogo continua", disse.

No entanto, ele afirma, o atentado torna mais tensa a situação pacífica entre a Autoridade Palestina e o governo de Israel, assim como a convivência com grupos armados palestinos, como o Jihad e o Hamas. "Isto porque espera-se que Israel, como tem feito desde a Segunda Intifada [revolta popular palestina contra a ocupação israelense], há 5 anos, faça algum tipo de contra-ataque, uma ação mais violenta por causa do ataque de hoje", explica.

Uma das alternativas, segundo o editor da BBC Brasil, seria uma nova incursão terrestre de forças israelenses na Faixa de Gaza, o que colocaria em xeque a retirada concluída em setembro.

"Já houve outros ataques pontuais de membros do Hamas contra alvos israelenses e Israel respondeu com bombardeios, mas ainda não houve incursão terrestre. Se governo decidir por uma nova ocupação de Gaza, um dos símbolos da retirada da ocupação israelense vai ficar enfraquecido e a idéia de novas retiradas na Cisjordânia vai ficar prejudicada", afirma.

Conforme Simões, novas retaliações com uso de violência, podem levar de novo as negociações entre Autoridade Palestina e governo de Israel para a estaca zero.

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