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Árabes pressionam Cúpula por questão Palestina

O ministro de Assuntos Exteriores do Egito, Ahmed Abul Gheit, pediu nesta terça-feira "uma ajuda mais comprometida" da América do Sul neste "momento crucial" para a resolução do longo conflito palestino. "A América do Sul sempre esteve junto com o povo palestino e agora estamos chegando a um momento crucial: o surgimento de um Estado palestino" independente que viva em harmonia com Israel, disse o ministro na cúpula entre a América do Sul e os países Árabes.

"A próxima etapa exige mais respaldos para podermos falar de maneira mais decisiva com Israel e respaldar a causa palestina na ONU", acrescentou Abul Gheit em sua intervenção na segunda sessão plenária da cúpula em Brasília da qual participam representantes dos governos dos 22 membros da Liga Árabe e das 12 nações sul-americanas.

 

O chefe da diplomacia egípcia destacou que, para os árabes, a solução para o conflito palestino passa pelo respeito ao direito internacional e às resoluções da ONU. Abul Gheit fazia alusão às resoluções das Nações Unidas que pedem o recuo israelense às fronteiras de antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967, e ao plano conhecido como "Mapa de Caminho", que se fundamenta no princípio de "paz por territórios".

 

Na mesma linha se expressou seu colega marroquino, Mohammed Benaissa, que reafirmou o direito "justo e legítimo" dos palestinos a "terem um Estado independente com a capital em Jerusalém Oriental". Por sua vez, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas (Abu Mazen), pediu a Israel se esforce mais pela paz no Oriente Médio.

 

O líder palestino reiterou a exigência árabe para que as tropas israelenses saiam dos territórios ocupados. Em seu discurso no primeiro dia da cúpula, Abu Mazen destacou que as eleições presidenciais celebradas em janeiro passado na Palestina foram um passo importante para garantir a democracia e contribuiur para o restabelecimento da paz na região.

 

"A outra parte tem que frear a colonização, cumprir seus compromissos, retirar-se das cidades palestinas e libertar os prisioneiros palestinos de suas prisões", disse Abbas. Suas palavras coincidiram hoje com uma nova ameaça de Israel de não retirar suas tropas na Faixa de Gaza caso o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) vença no próximo pleito municipal palestino.

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