Imagem: Al-Aqsa TV/AFP
O primeiro dia do cessar-fogo na Faixa de Gaza foi tenso, violento e imprevisível, reforçando as dúvidas sobre se Israel e o Hamas irão cumprir o acordo mediado por Donald Trump e se o fim da guerra, de fato, está próximo. Logo nas primeiras horas do dia, Israel informou que reduzirá o volume de ajuda humanitária ao enclave palestino enquanto o Hamas não entregar os restos mortais dos reféns israelenses que morreram em Gaza nos últimos dois anos. Antes mesmo da assinatura do acordo, o grupo palestino havia afirmado que não tinha certeza da localização de todos os corpos. No fim desta terça-feira, quatro novos corpos foram enviados a Israel, enquanto outros 20 permanecem em Gaza. Ao mesmo tempo, o Hamas mostrou que ainda mantém controle sobre o enclave. Homens armados ligados ao grupo teriam executado 30 pessoas acusadas de colaborar com Israel. Em Washington, o presidente Donald Trump ameaçou recorrer à força para desarmar a organização. Enquanto isso, milhares de palestinos aproveitaram o cessar-fogo para retornar às suas casas — ou ao menos ao que restou delas.
