Dez membros da coalizão de Israel enviaram uma carta ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pedindo que ele se opusesse ao acordo proposto com o Hamas.
"Não cruzem as linhas éticas mais básicas. Não coloquem em risco a segurança de Israel", escreveram os MKs e membros do fórum. "Ninguém pode substituir os soldados da IDF na Travessia de Rafah e ao longo do Corredor Netzarim. Não concordem com um acordo no qual perderemos ativos sem receber todos os reféns."
De acordo com relatos estrangeiros, durante a primeira fase do acordo proposto, 33 reféns serão libertados em troca de um cessar-fogo de seis semanas em Gaza e a libertação de aproximadamente mil terroristas. Entre esses terroristas estão 48 que foram libertados no "acordo Shalit" de 2011 e que foram presos novamente após seu retorno às operações terroristas; aproximadamente 90 terroristas do sexo feminino; 150-200 terroristas que foram condenados à prisão perpétua; cerca de 350 terroristas com menos de 19 anos; e cerca de 560 terroristas idosos ou doentes.
A segunda etapa do acordo proposto começaria aproximadamente uma semana após a implementação da primeira etapa e incluiria a libertação dos reféns restantes, em troca de um número acordado de terroristas condenados e um segundo cessar-fogo de seis semanas.
Nesta fase, as negociações incluiriam discussões sobre o fim da guerra e a retirada completa das IDF de Gaza.
A terceira etapa será negociada se houver acordos sobre a segunda etapa e incluirá a reconstrução e a gestão de Gaza.
Anteriormente, Yehoshua Shani , pai de um soldado Golani, Ori Shani, que caiu na batalha por Kissufim no primeiro dia da guerra e presidente do Fórum Hagvura, escreveu a Netanyahu: "Nós pedimos a você, no último momento, que pare e retorne às suas promessas originais. Mantenha seu compromisso com o povo de Israel e com a segurança do Estado. Não ceda à pressão. Permaneça firme nos princípios que você estabeleceu no início da guerra: uma vitória completa e o retorno de todos os reféns."
Ele continuou: "Somente o retorno de todos os reféns juntos e de uma só vez - como você mesmo disse! - e não em etapas que coloquem em risco a eles e à segurança do Estado de Israel, juntamente com a derrota completa do Hamas, pode ser um bom negócio para a nação de Israel e a segurança do Estado de Israel."
