A refém libertada Amit Soussana conta que foi abusada sexualmente pelo captor do Hamas

 

Amit Soussana, levada cativa por terroristas do Hamas de sua casa no Kibutz Kfar Aza em 7 de outubro de 2023 e libertada em 30 de novembro de 2023. (Cortesia)

A refém libertada Amit Soussana , 40 anos, foi abusada sexualmente e atacada por seu captor do Hamas durante seu cativeiro em Gaza, ela disse ao The New York Times.

Soussana foi libertado do cativeiro no último dia de uma trégua de uma semana no final de Novembro.

Numa entrevista ao Times, ela conta como foi mantida sozinha, acorrentada no quarto de uma criança, onde foi forçada a cometer atos sexuais com o seu captor do Hamas, que ela diz ter o nome de Muhammad.

Por volta de 24 de outubro, ele a atacou enquanto ela era brevemente solta para usar o banheiro.

“Ele veio em minha direção e apontou a arma para minha testa”, diz Soussana.

Ela conta que foi forçada a tirar a toalha enquanto Muhammad a apalpava antes de ser levada sob a mira de uma arma de volta ao quarto, onde a forçou a “cometer um ato sexual com ele”.

O Times acrescenta que o relato de Soussana sobre o que aconteceu é consistente com os relatos vistos pelo jornal e que ela deu a profissionais médicos e a uma assistente social imediatamente após a sua libertação.

O seu relato é a primeira vez que uma refém libertada fala publicamente sobre ter sido abusada sexualmente por terroristas do Hamas enquanto estava em cativeiro.

No início de março, as Nações Unidas publicaram um relatório indicando que o estupro e o estupro coletivo provavelmente ocorreram durante o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, e disse que há evidências “claras e convincentes” mostrando que reféns foram estuprados enquanto estavam detidos em Gaza, e que aqueles atualmente mantidos em cativeiro ainda enfrentam esse tipo de abuso.