Menahem KAHANA / AFP Soldados israelenses são fotografados no portão da base militar do Monte Harif, perto da cidade de Mitzpe Ramon, no deserto de Negev, no sul de Israel, adjacente à fronteira com o Egito.
O exército estima que cerca de 2.000 terroristas se infiltraram em Israel em 7 de Outubro, alguns dos quais se acredita estarem escondidos em território israelita.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram na quarta-feira que células do Hamas continuam presentes no sul do país. As FDI estimam que entre 1.500 e 2.000 terroristas entraram em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro.
Embora muitos tenham sido mortos ou tenham conseguido regressar a Gaza, e o exército tenha recuperado o controlo total da zona fronteiriça de Gaza uma semana após o ataque, a última avaliação revela a preocupação do exército pelo facto de alguns terroristas terem sido instruídos a permanecerem escondidos, a fim de cometerem futuros ataques terroristas.
De acordo com o briefing das IDF, acredita-se que os terroristas restantes estejam escondidos no deserto de Negev. As IDF também disseram que há medo de um risco aumentado de ataque na fronteira egípcia.
O porta-voz das FDI também afirmou que Israel capturou 120 terroristas em conexão com os ataques de 7 de outubro. Eles estão supostamente encarcerados em áreas de alta segurança e sendo interrogados para coleta de informações. Vários dos terroristas receberam tratamento médico em hospitais israelitas, juntamente com as suas vítimas, o que provocou alvoroço público no país.
O anúncio surge 11 dias após o início da guerra de Israel contra o Hamas, enquanto pelo menos 199 israelitas são mantidos reféns em Gaza . Foi relatado que as IDF estão em preparação para a ofensiva terrestre em grande escala na Faixa de Gaza.
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