O grupo Vozes Judaicas Pela Paz, baseado nos Estados Unidos, fez o que a mídia local e do Ocidente, inclusive do Brasil, raramente faz: deu nome às vítimas dos bombardeios de Israel a Gaza.
A esta altura, o mundo sabe do destino trágico da jovem Shani Louk, de 23 anos de idade, de cidadania alemã e israelense, sequestrada pelo Hamas de uma rave em Israel e encontrada morta.
Porém, os nomes de vítimas palestinas da barbárie da guerra raramente são citados.
O grupo quebrou o silêncio nos Estados Unidos e publicou os nomes de centenas de crianças mortas em Gaza, reproduzindo informação tornada pública pelo Ministério da Saúde do território palestino.
Em apenas uma rede social, o post foi compartilhado 63 mil vezes.
Na lista, impressiona o número de vítimas da família Al Astal, que perdeu 39 crianças de 0 a 17 anos de idade:
Sarah, Ahmed Khaled, Abd, Muhhamad, Dania, Abeer, Ahmed, Muhammad Ali, Fatima, Zain, Zakaria, Jana, Fadwa, Hiaa, Ahmed Hussein, Raghad, Sana, Abdul, Weam, Karim, Rahaf, Lana, Majd, Ahmed Raafat, Muhammad Wael, Suleiman, Yamen, Hayah, Hazar, Joan, Joud, Hamza, Ali, Elaf, Janan, Marwa, Mian, Rayan e Salam, os três últimos bebês de menos de um ano de idade
De acordo com as estatísticas mais recentes, 3.457 crianças de Gaza foram mortas desde o início dos bombardeios, ao ritmo de uma a cada dez minutos.
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