O parlamento de Israel votou na quinta-feira para adiar uma redução planejada no tempo de serviço militar masculino, de 32 meses para 30.
Depois que o tempo de serviço obrigatório para homens foi reduzido de 36 para 32 meses em 2015, deveria diminuir ainda mais para 30 meses a partir de julho do ano passado.
Mas os soldados que foram convocados após 1º de julho de 2020 servirão por 32 meses, não 30 meses como foram informados inicialmente, embora tenham sido avisados de que isso poderia ocorrer.
As mulheres são obrigadas a servir 24 meses, a menos que sejam voluntárias para uma unidade que exija tempo adicional de serviço.
A nova emenda, que foi aprovada por 58 a 57, cita a escassez de pessoal nas forças armadas após a redução do serviço obrigatório em 2015.
“Uma revisão revelou que o anterior encurtamento do serviço, já implementado, levou a uma diminuição do número de efetivos e, consequentemente, a uma escassez de mão-de-obra. Isso afetou a capacidade das unidades de cumprir suas missões e a preparação para cenários futuros avaliados", afirmou a exposição de motivos do projeto de lei.
Continuou que, devido à “realidade dinâmica da segurança”, as necessidades de mão de obra do exército estão mudando, levando em consideração o tempo necessário para treinar novos recrutas.
Recentemente , a sociedade israelense está começando a questionar a necessidade e eficácia de continuar a manter um exército de conscritos .
Principalmente o país recruta seus soldados de sua população judaica - embora haja exceções entre certas comunidades religiosas, que renunciam a servir - mas também recruta um pequeno número de recrutas entre suas minorias árabes .
