Aliá(imigração judaica para Israel) aumentou 31 por cento até agora este ano em comparação com o ano passado, com 20.360 olim (novos imigrantes) pousando no aeroporto Ben Gurion para fazer uma nova vida no estado judeu, mostram os dados.
O Ministério da Aliyah e Integração e a Agência Judaica para Israel divulgaram o relatório no domingo antes do Yom HaAliyah, ou Dia da Aliyah, em 13 de outubro - feriado nacional que celebra a contribuição da imigração judaica à sociedade israelense.
"Israel continuou vendo um aumento dramático na Aliá apesar da pandemia de Covid-19, com o Ministério da Aliyah e Integração e a Agência Judaica garantindo que a imigração continue apesar da dificuldade e das limitações nas viagens internacionais", disse o comunicado no relatório.
No entanto, em comparação com os números anteriores à Covid de 2019, este ano está no caminho para números menores. Em 2019, havia cerca de 33.500 olim que chegaram a Israel.
De acordo com os dados, a maior fonte de Aliyah até agora este ano é a Rússia (5.075), apesar de uma redução de 5% em relação a 2020. A segunda maior fonte são os Estados Unidos (3.104), um aumento de 41% em comparação com os primeiros nove meses de 2020.
A imigração da França aumentou 55%, com 2.819 olim franceses; 2.123 da Ucrânia (aumento de 4 por cento); 780 da Bielo-Rússia (aumento de 69%); 633 da Argentina (aumento de 46%); 490 do Reino Unido (aumento de 20%), 438 do Brasil (aumento de 4%); e 373 da África do Sul (aumento de 56%).
Um total de 1.589 imigrantes chegaram da Etiópia em comparação com 285 olim no ano anterior, graças à Operação Zur Israel - uma iniciativa do governo que facilita a Aliá etíope.
