Pompeo percorreu partes do território disputado na fronteira de Israel com a Síria sob forte segurança com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi.
"Você não pode ficar aqui olhando o que está além da fronteira e negar a coisa central que o presidente Donald Trump reconheceu, o que os presidentes anteriores se recusaram a fazer", disse Pompeo, referindo-se à decisão de Trump de reconhecer a soberania israelense na área ano passado.
"Isso é uma parte de Israel", disse Pompeo.
Ele condenou o que descreveu como apelos "dos salões da Europa e das instituições de elite na América", para que Israel devolva o Golã à Síria.
"Imagine com (o presidente sírio, Bashar) al-Assad no controle deste lugar, o risco de danos ao Ocidente e a Israel", disse Pompeo.
Ashkenazi elogiou Pompeo por reconhecer "a importância estratégica das Colinas de Golan", dizendo que, como Pompeo serviu como chefe da Agência Central de Inteligência, "ele conhece os fatos".
Na manhã de quinta-feira, Pompeo se tornou o primeiro chefe do Departamento de Estado dos EUA a visitar um assentamento israelense na Cisjordânia .
O principal diplomata dos EUA visitou a Vinícola Psagot, nas proximidades do assentamento Psagot, na área industrial de Sha'ar Binyamin, perto de Jerusalém.
A vinícola tem uma mistura nomeada em homenagem a Pompeo, supostamente lançada em celebração à declaração de Pompeo de que os Estados Unidos não veriam mais todos os assentamentos israelenses na Cisjordânia como ilegais, feita em 2019.
Durante a viagem, Pompeo anunciou que os Estados Unidos começarão a rotular os produtos feitos em assentamentos israelenses na Cisjordânia como "Made in Israel".
Pompeo está atualmente em Israel como parte de uma viagem diplomática de 10 dias por sete nações pela Europa e Oriente Médio.
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