Temas bíblicos e proféticos desempenham um grande papel na política israelense.O ministro da Defesa de Israel, Naftali Bennett, insistiu na quarta-feira passada que estes são os dias do Terceiro Templo, e que o moderno Estado de Israel faz parte da redenção global profetizada.
Falando em uma yeshiva (seminário judeu) no norte de Israel antes da eleição do próximo mês, Bennett explicou por que estava tentando manter outro político religioso de direita fora do Knesset.
Segundo Bennett, o controverso Itamar Ben Gvir, como muitos judeus ortodoxos, falha em reconhecer o significado e a autoridade bíblica e profética do Estado de Israel e de suas instituições.
Bennett continuou explicando que, apesar de sua longa história, Israel só conseguiu governar como nação unificada nesta terra por dois períodos muito curtos, e isso devido às divisões internas e ao fracasso em submeter-se a uma autoridade central.
“Tivemos um estado duas vezes em que governamos como povo unido. A primeira vez que durou apenas 80 anos - o rei Davi 40, depois o rei Salomão 40. Depois disso, nos separamos ”, disse Bennett. "Na segunda vez, fomos soberanos por apenas 74 anos durante a dinastia hasmoniana." (Veja: “Por quanto tempo o terceiro reino de Israel sobreviverá?” )
Da mesma forma, o Segundo Templo foi destruído porque todos "seguiram suas próprias regras", disse o ministro da Defesa, antes de exclamar: "Precisamos entender o cenário geral. Hoje estamos no tempo do Terceiro Templo! ”
Sim, o Estado de Israel é uma democracia liberal, amplamente secular. E, no entanto, a fé na Bíblia e a crença nas profecias que ela contém sobre esta nação continuam a desempenhar um papel importante na política israelense.
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