Com carreira consolidada na "world music", ela é a uma cantora que habita o universo da música judaica.
— As músicas do mundo são o epicentro do trabalho da cantora Fortuna, Cantora e compositora brasileira de origem judaica, há mais de 20 anos ela estabelece pontes entre sua música e diversas religiões e culturas do mundo. Ao todo, são oito álbuns lançados de forma independente neste período: La Prima Vez, Cantigas, Mediterrâneo, Mazal, Cælestia, Encontros, Novo Mundo e Novos Mares.
Com elogios da crítica especializada, Mediterrâneo, por exemplo, venceu o 10º Prêmio Sharp de Música como melhor disco produzido em língua estrangeira, e o selo americano Putumayo, especializado em coletâneas de world music, incluiu cinco canções gravadas por Fortuna em suas coletâneas.
Em seu último álbum, Novos Mares (2016), Fortuna apresenta algumas novidades em relação aos trabalhos anteriores. Mais autoral, a cantora assina a composição de cinco das treze faixas do disco, que traça o percurso dos judeus orientais que saíram de Alepo (Síria) e do Oriente Médio, em geral, cantando temas em árabe, hebraico e francês, e chega ao Brasil, com o tema autoral Branca Dias, uma homenagem aos cristãos novos.
A cantora também se notabiliza pelo trabalho voltado ao público infantil. São três álbuns lançados: Na Casa da Ruth, com poemas da escritora Ruth Rocha musicados por Hélio Ziskind; Tic Tic Tati, com poemas da escritora Tatiana Belinky, também musicados por Hélio Ziskind; e Tchiribim Tchiribom — Cantando pelo Mundo, um passeio pelas tradições musicais de povos e regiões do mundo, como China, Israel, África, Itália, México e Nova Zelândia.
