Se tanto é verdade que existem diversas histórias dramáticas oriundas da II Guerra Mundial, a realizadora francesa Diane Kurys (que acumula passagens por Cannes, Veneza e nomeações aos César) demonstra que é sempre possível contá-las de forma emocionante e sem abusar dos sentimentalismos fáceis. Ela aqui mergulha em memórias autobiográficas e cria duas histórias paralelas que darão conta do fervilhante universo de contradições da França a partir dos anos 40. Num dos pontos da narrativa está uma escritora, Anne, que descobre fotos e cartas da mãe após o seu falecimento.
A rica e impressionante história dela, que tenta reconstruir a sua vida após sobreviver a um campo de concentração, vai se interligando com a vida de Anne, criando um todo inesquecível.
Anne has a very active imagination, only natural for a writer. But in her mid-thirties, she still knows practically nothing of her own family's past. After her mother's death, Anne discovers old photos and letters that convince her to take a closer look at the life of her parents, Michael and Léna. The young couple met in the concentration camps during World War II, later moving to France to start their new life together.
Soon, Anne's research into their Jewish history and their ties to Lyon's communist party reveals the existence of a mysterious uncle, Jean, whom everyone seems intent on forgetting entirely. As she gradually closes in on the discovery she didn't know she was looking for, her father grows ever more ill, and may take the secret that kept them apart for so long to his grave.
In a journey that stretches from post-war France to the 1980s, Anne's destiny intertwines with her father's past until they form a single, unforgettable story.
