Israel recebeu com desdém o discurso do líder sírio, Bashar Assad, neste domingo (6), por pronunciá-lo após "massacrar milhares de civis", e ressaltou que o povo sírio tem direito de escolher seu presidente.
"Não temos interesse em responder às palavras de quem massacra seu próprio povo", disse à agência de notícias Efe o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor.
"Como todos os povos, o povo sírio tem direito a uma liderança democrática e responsável que respeite a liberdade de expressão e os direitos humanos", falou Palmor.
"Com um Governo assim, Israel estará feliz em manter conversas de paz", acrescentou sobre o estado de guerra que tecnicamente mantêm ambos os países desde a Guerra do Yom Kippur em 1973.
Israel ocupa o território sírio de Colinas do Golã desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Em discurso na Casa da Ópera de Damasco, Assad prometeu seguir sua "guerra contra o terrorismo" e lançou uma nova proposta política, rejeitada pela oposição, culpando uma conspiração exterior pela "guerra em todo o sentido da palavra" que acontece em seu país.
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