Num mundo em que o fluxo da informação é cada vez mais rápido, pode parecer pouco.
Mas não é: agora, até operações militares podem ser acompanhadas por qualquer pessoa via Twitter. Assim tem sido desde quarta-feira, quando as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) deram início a novos ataques sobre a Faixa de Gaza e, ao mesmo tempo, usaram sua conta no microblog (@IDFSpokesperson) para informar sobre os progressos da operação.
Foi em uma mensagem até 140 caracteres que veio a informação sobre a morte de Ahmed al-Jabari, líder militar do Hamas, citado pela IDF como “primeiro alvo”. Logo em seguida, veio o link do vídeo, postado no YouTube, do bombardeio, segundo os militares, que vitimou Jabari.
Entre todas as mensagens, houve espaço até mesmo para uma endereçada aos inimigos: “Recomendamos que ninguém do Hamas, de qualquer nível hierárquico, fique à mostra hoje”. Não ficou sem resposta. Pela conta @Alqassambrigades, a Brigadas Izz el-Din al-Qassam, o braço armado do Hamas, revidou: “Nossas abençoadas mãos vão chegar aos seus líderes e soldados onde quer que estejam (vocês abriram as portas do inferno para vocês mesmos). Resta saber agora a que ponto chegarão as trocas de hostilidades - dentro e fora do Twitter.
