A visita de Patriota à Israel ocorre no momento em que foi aprovada a proposta de Netanyahu de se antecipar as eleições parlamentares no país para janeiro de 2013. A data deverá ser confirmada pelo Parlamento israelense. A ideia por trás da medida é obter apoio parlamentar sufciente para aprovar o plano de austeridade para o próximo ano, já que a base governista atual não tem votos suficientes para a aprovação do plano.
Paralelamente, os israelenses articulam com autoridades estrangeiras a busca de apoio para as negociações de paz com os palestinos. O governo do Brasil é favorável à criação de um Estado da Palestina autônomo e independente. Para as autoridades brasileiras, as negociações entre as duas partes devem ser conduzidas sem ameaças à segurança na região, e o assunto deve ser prioridade dentro do Conselho de Segurança da ONU.
As relações econômicas entre o Brasil e Israel têm sido ampliadas a partir do acordo de livre comércio (do Mercosul com Israel), em vigor desde 2010. De 2002 a 2011, o intercâmbio comercial aumentou 215%, passando de US$ 445 milhões para US$ 1,4 bilhão.
De Tel Aviv, Patriota segue para Ramalah, na Cisjordânia. Nas conversas, ele pretende mencionar a defesa do governo brasileiro na promoção do desarmamento nuclear e da não proliferação de armas nucleares. O Brasil defende a criação de uma zona livre de armas de destruição em massa no Oriente Médio.
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