O presidente israelense, Shimon Peres, acusou nesta terça-feira o ditador sírio, Bashar al Assad, de ter se transformado no "assassino" de seu povo e pediu uma ajuda para os sírios.
"Seu presidente, que supostamente é o pai da nação, se tornou seu assassino", afirmou Peres em uma entrevista coletiva conjunta com o presidente alemão, Joachim Gauck.
"Ninguém deve permanecer indiferente a respeito", declarou Peres, que também critica o fato de as reações até agora se limitarem a declarações.
"Mas, infelizmente, as declarações não interrompem os assassinatos e as mortes", disse também o israelense.
"Acredito que é hora de ajudar os sírios a alcançar a paz e recuperar sua liberdade", disse.
'RESERVA DE INFORMAÇÕES'
Na segunda-feira, Israel anunciou que deixava a "reserva de informações" a respeito da Síria pelo nível "excepcional" dos massacres cometidos.
Até o momento, as autoridades israelenses, preocupadas com a incerteza que a queda de Assad provocaria, haviam condenado timidamente a violência na Síria.
Oficialmente, os dois Estados estão em guerra, mas, apesar da ocupação e da anexação por Israel das Colinas de Golã, decisão não reconhecida pela comunidade internacional, não foram registrados incidentes significativos na fronteira entre os dois países desde o fim da guerra entre israelenses e árabes, em outubro de 1973.
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