A escritora e psicanalista Samanta Obadia lançou o livro “Mengele me condenou a viver” no Midrash Centro Cultural, que ficou lotado. A autora abriu o evento lendo trechos da obra.
Em seguida, Aleksander Henryk Laks, sobrevivente do nazismo (na foto com o rabino Nilton Bonder), falou para o público sobre sua experiência na guerra e a importância do livro.
Depois foi a vez de João Ricardo Moderno, presidente da Academia Brasileira de Filosofia; de Herman Glanz, presidente da Loja Herut/B´nai B´rith, e do rabino Nilton Bonder.
Prestigiaram o evento o vice-chanceler das Universidades de Paris/Sourbonne, Édouard Husson, e Freddy Glatt, também sobrevivente do Holocausto. Para Samanta, o livro traz uma importante mensagem de superação: “Nossa missão inicia a partir do momento que não permitimos o silêncio dos bons, quando usamos o conhecimento de fatos e de testemunhos vivos para divulgar o horror que pode ser provocado por atitudes humanas.
Acredito em um mundo melhor, onde haja tolerância entre os seres humanos, lembrando que, mesmo com nossas diferenças, somos iguais. Uma pessoa que destrói a outra está desligada de sua humanidade. Afinal, somos unidos pelo que há de humano em todos nós”. No livro, Aleksander Laks cita atrocidades cometidas por Josef Mengele, como mulheres com cimento dentro do útero, gêmeos abertos para checar se eram completamente iguais por dentro, crianças que recebiam injeções de gasolina no coração para ver o que acontecia... “Ele escolhia quais seriam suas próximas vítimas.
Normalmente, eram pessoas diferentes: corcundas, anões, aleijados e gêmeos. Os de aparência muito frágil, os idosos, as crianças e os magros demais iam direto para as câmaras de gás. Era muita maldade”, recorda ele. Foto: Ignácio Obadia Filho.
Publicado no ALEF News / Israel e o mundo judaico - www.alefnews.com.br.
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